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O desobediente Vettel e o tal jogo de equipe

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Sebastian Vettel venceu o GP da Malásia porque não obedeceu a seguinte ordem dos boxes: a de não forçar a barra para cima do companheiro de equipe, e, como diz Galvão Bueno, “levar os meninos para casa” na dobradinha da RBR, com Webber na ponta.

O mais jovem tricampeão da história da Fórmula 1 ignorou a  ’instrução’, partiu para cima do parceiro de time e numa ultrapassagem ousada e arriscada venceu a corrida. O risco existia, mas o que aconteceu é que Vettel levou a vitória sem cometer um acidente e não acabou com a desejada dobradinha da escuderia, só colocou a si na ponta e na liderança do campeonato. Atitude de quem deseja ser campeão.

Climão entre os pilotos da RBR na coletiva após o GP da Malásia

Se armou o clima de intriga dentro e fora da pista. Mesmo com o rótulo de “protegido” que o alemão carrega, inclusive nas palavras do companheiro, os dirigentes da Red Bull não gostaram nada da franca desobediência do jovem campeão. Politicamente falando, os acordos entre os pilotos devem ser cumpridos, correto? sim. Mas como espectador vi muito mais esportividade que rebeldia na atitude de Sebastian Vettel.

É difícil falar de jogo de equipe na Fórmula-1, sendo brasileiro, e não lembrar dos tempos de Rubens Barrichello e Michael Schumacher na Ferrari… Chamo o exemplo em causa só para lembrar o quanto é frustrante ver as ordens que vêm dos boxes acabando com a disputa limpa na pista. Ganhou o espetáculo, com o ímpeto desobediente de Vettel. Ele arcou com as consequências, ainda mais graves, que uma batida e o fim da dobradinha poderiam trazer, mas no final deixou Webber intacto na pista, porém furioso e apontado o dedo médio para o companheiro.

O quadro inverso aconteceu na Mercedes. Mesmo em condições de ultrapassar e brigar por posição com Lewis Hamilton, Nico Rosberg ouviu e obedeceu as ordens de segurar o ritmo e não tomar o lugar do inglês. Uma assinatura precoce na declaração de “segundo piloto”, estando apenas na segunda etapa da temporada. Para mim o jogo de equipe é válido e pode ser limpo. Ele só é de fato coletivo, e não de favorecimento de um dos lados, quando um dos pilotos deixa de ter chances de campeonato e aí então passa a ajudar para que o companheiro, ainda em condições, se dê bem. Antes disso, é ser colocado no papel de coadjuvante sem que os papeis no espetáculo tenham sido definidos.

Desapega Hamilton! - O que falar de Lewis Hamilton encostando seu carro, da Mercedes, no boxe da McLaren, sua antiga equipe, na primeira troca de pneus do GP da Malásia. Ou seja, em algum lugar do subconsciente do inglês, o lugar dele ainda é onde ele não está mais. Rs.

Por aí não, Massa! - Que péssima largada de Felipe Massa, hein?! Mais uma vez o carro tá Ferrari respondeu bem, o brasileiro largou em segundo, mas teve um início de corrida pra esquecer. Perdeu posições e a oportunidade de estampar o pódio, ficou devendo nessa.


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